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Land Open Cleared as Itself


Paradoxically reality only is shown in its essence when it remains undisclosed and unexplained. Earth shatters every attempt to penetrate it. The objectification of nature in science and technology looks like a mistery but in fact it only demonstrates our impotence in the face of nature.

The Earth appears openly cleared as itself only when it is perceived and preserved as it is, wich is essencially undisclosable.



Perhaps these images are inspired by my taste for flowing Chinese ink painting that I once saw on oriental calligraphy or when someone demonstrated how these materials combine in an intricate network of penetrations and interactions and how what is lost in chromatic simplification is gained in another way by contrast and expressive sharpness. The reason for the works that are seen here are not the result of that per se, it was the spark that ignited when Suzanne Simard's studies revealed to me the way trees socialize in forests, a term that until then was almost unknown. It took many years of study to understand how individuals planted in the soil interact with others at a distance and little by little we have a glimpse and a simple conclusion is reached, which is probably nature, that is, everything that involves us, is a great unknown and when in our affirmative way we declare to know this or that, what we should say is that we know very little of this or that with the conviction that there is much more to know until we can have a clear idea of what is going on beyond appearances. This is the great dimension of the world, the one that remains closed in itself because when it is dismantled with the aim of being understood, it ceases to exist as it is, it becomes something else and it is this paradox that science c'ant explain. Is it worth dissecting and disassembling? Will we ever understand what surrounds us simply by explaining how it works or if on the contrary it is necessary to use other instruments of understanding, other levels of sensitivity to understand reality. Seeming a complex thing after all it is not, it is about following two parallel lines, that of science and that of sensitivity and intuition because all together can give a better sign of reality. These questions are the pretext of the theme presented here "Land Open Cleared as Itself". We can complement the existence of these works with reflections and studies and then art becomes more than a concept or an impression on something, it is a path that is taken by choice.


Portuguese version

Talvez estas imagens sejam inspiradas no meu gosto pela pintura a tinta chinesa fluida que uma vez vi na caligrafia oriental ou quando alguém demonstrou como estes materiais se combinam numa intrincada rede de penetrações e interacções e como o que se perde na simplificação cromática é obtido de outra forma por contraste e nitidez expressiva. A razão dos trabalhos que aqui se vêem não é só resultado disso, foi a faísca que se acendeu quando os estudos de Suzanne Simard me revelaram a forma como as árvores se socializam nas florestas, termo até então quase desconhecido. Foram muitos anos de estudo para entender como indivíduos plantados no solo interagem com outros à distância e aos poucos temos um vislumbre e se chega a uma conclusão simples, que provavelmente é a natureza, ou seja, tudo o que nos envolve, é uma grande incógnita e quando declaramos em nossa forma afirmativa saber isto ou aquilo, o que devemos dizer é que sabemos muito pouco disto ou daquilo com a convicção de que há muito mais para saber até que possamos ter uma ideia clara do que acontece além das aparências. Essa é a grande dimensão do mundo, aquela que permanece fechada em si mesma porque quando ela se desmonta para ser compreendida, deixa de existir como é, torna-se outra coisa e é esse paradoxo que a ciência não explica. Vale a pena dissecar e desmontar? Será que algum dia compreenderemos o que nos rodeia simplesmente explicando como funciona ou se, pelo contrário, é necessário utilizar outros instrumentos de compreensão, outros níveis de sensibilidade para compreender a realidade. Parece algo complexo que afinal não o é, trata-se de seguir duas linhas paralelas, a da ciência e a da sensibilidade e intuição, porque juntas podem dar um melhor sinal da realidade. Essas questões são o cerne do tema aqui apresentado "Terra aberta e revelada como ela mesma". Podemos complementar a existência destas obras com reflexões e estudos e então a arte torna-se mais do que um conceito ou uma impressão sobre algo, é um caminho que se faz por escolha.

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